quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Eu varri acima sob o tapete, sob a cama, mim fiz a cama. Eu fiz uma pilha pequena. Ponha as sapatas sob a porta até mais atrasado amanhã. Eu fiz a cama mesmo que eu soubesse que eu estava indo. Eu girei sobre o rádio. A única estação que eu poderia encontrar era música, que tocava sobre nós. Naquela cama, fria, pois continuava com cheiro, mesmo estando fria, e o cheiro fresquinho, como se você estivese saido dela, naquele exato estante, naquele momento, como se estivese saído só para ir ao banheiro, e não fiseze nem 5 minutos que tinha saído. Eu ando para trás na cozinha, e derramo alguma água fervendo em um copo da lata que estava ali, jogado no chão, exatamente como era de seu costume, deixar as coisas jogadas no chão. Eu andei para trás em meu quarto. Sentada para baixo. Eu ajustei o rélogio para alguns minutos antes, para ver se você voltava de algum canto, Eu queimei algum incensos, o último deles, o último que nós temos. eu acendi um cigarro, eu iluminei o lugar que eu estava, só para ver se você me enxergava, eu fumei, Eu escolhi acima meu jornal, e escrevi em cima "volte logo para cama, já está tarde" uma mania sua, coisas que você repetia, sempre repetia, indo tentar dormir outra vez outra vez... sono, sono, sono e mais sono. Eu realizo, eu sinto, eu desejo, eu quero, eu sinto você, e quero você, para fazer sobre mim. Me de algo em troca, qualquer coisa, carinho, bebidas, cigarros, corridas, comida, amor, sorrisos, só não me traga tragedias, fraudes, mentiras, invejas, falsidade, mas por favor, volte, porque meu cigarro já está acabando, e logo logo não vai ter mais luz para você enxergar, quando voltar!