quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu digo como eu me sinto, e você não se importa ! Eu não quero jogar na sua cara o que você fez ou deixou de fazer por mim. Eu sempre quis a verdade, então não precisava exagerar nos seus elogios. Me encher de esperanças, e me ensinar, e mimar. Não precisava me dizer o quanto eu era querida, e especial... Nem todas as mulheres precisam disso, e eu não sou grande o suficiente para me conformar com isso. Eu sempre lutei no que era meu, sempre quis o que era meu de volta. Então, devolva-me o meu amor? Já que você não se importa. Eu algumas vezes tenho meus pés no chão, mas nem sempre consigo sonhar. Eu tenho minha cabeça nas nuvens, e parece ! A minha mente, o meu corpo, a minha voz, ela não pode ser abafada pelos seus modos anticonvencionais. Você fez questão de esquecer o que eu te disse, então comecei a me preocupar com o meu próprio inferno.
Eu nunca quis ser rejeitada, pelo motivo de eu nunca rejeitar ninguém. Talvez por isso? Eu poderia tragar os meus problemas, e levar todo o meu orgulho. Primeiro você veio como se eu fosse uma das melhores coisas que tivesse acontecido, depois, você corre como se eu fosse uma das piores coisas que já te aconteceu. Você se esconde, fugindo de tudo, e eu não posso nem suportar tudo isso ! Pois eu nunca aguentei, eu nunca quis aguentar isso. Não faça de tudo isso uma pouca coisa, não seja tão insensível. Não estamos mais jogando no mesmo jogo, então não precisamos ser tão defensivos. Não advogue seu caso, não se preocupe em me explicar...Nem sequer me mostre seu rosto, pois é uma vergonha chorante. A unica coisa que quero, é que você volte para pedra de onde veio, e leve a tristeza que você me trouxe, e tudo que você reivindica. E ah, não se esqueça da culpa. Por que eu tenho, sempre tive, o meu próprio inferno para se preocupar. E disso você nunca ligou...Você nunca fez caso.